As exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada nos primeiros cinco dias úteis de maio apresentaram um ritmo acelerado, tanto nas comparações com maio de 2020 quanto com a última semana de abril deste ano, conforme dados informados, em 10 de maio, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 76.049,804, representam 35,4% do montante obtido em todo maio de 2020, que foi de US$ 215.174,482. No caso do volume embarcado, as 28.560,013 toneladas são 31,4% do total exportado em abril do ano passado, um montante de 90.721,481 toneladas.
Faturamento médio das exportações de carne suína no Brasil registra alta de mais 40%
O faturamento por média diária na primeira semana de maio foi de US$ 15.209,9608, quantia 41,37% maior do que maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 39,8%. No caso das toneladas por média diária, foram 5.712,002, houve alta de 25,92% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se avanço de 30,8%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.662,807 no último abril, é 12,27% superior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 6,9%.
Desempenho exportador das carnes na primeira semana de maio
No período (1 a 8 de maio, cinco dias úteis) e comparativamente a maio de 2020, o volume e a receita cambial da carne suína aumentaram, pela média diária, cerca de 26% e mais de 41%, respectivamente, enquanto volume e receita de carne de frango registraram incrementos de 22% e de quase 39%, também respectivamente. Já a carne bovina sofreu recuo de 23% no volume embarcado e de 14% na receita cambial.
O crescimento simultâneo de China e EUA reforça uma demanda global mais aquecida e commodities em alta talvez até um pouco além do previsto, de acordo com a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória, para o Jornal Valor Econômico.