Ao longo dos anos, a cadeia suinícola mundial precisou deixar a carne do suíno mais leve, com menos gordura, ocasionando, em muitos casos, um impacto significativo no sabor. Porém, com a queda de vários paradigmas que circundavam a carne suína, como a ideia de que seu consumo prejudica a saúde, muito difundido pelos antigos, o mercado voltou a pedir por cortes com mais gordura, com um equilíbrio entre o toucinho e o marmoreio.
O marmoreio nada mais é do que a gordura visível e saudável acumulada dentro do músculo e entre as fibras musculares. Com um marmoreio equilibrado é possível aumentar o sabor, a suculência e a maciez da carne, fatores necessários para classificar a qualidade da proteína.
Para se atingir o nível ideal de marmoreio na carne é preciso um longo trabalho e investimento do produtor. A melhor genética e uma nutrição de qualidade são indispensáveis na produção de uma proteína suína que atenda aos diferentes requisitos de sabor e apresentação da carne nos exigentes países consumidores.
Para atender aos novos consumidores, o marmoreio assumiu um patamar de mais importância, e passou a ser a principal pedida nos mercados, principalmente os asiáticos, mas também para atender a um consumidor que prefere carnes com marcas reconhecidas e de cortes especializados, conhecidas como carne premium.
Aprendendo com a bovinocultura de corte
O marmoreio da carne não é novidade na bovinocultura de corte brasileira e mundial e é considerado indispensável principalmente para o churrasco, já que influencia diretamente na suculência do produto. O rebanho brasileiro atingiu um alto nível de qualidade e marmoreio graças a um trabalho dedicado em genética, que adequou, durante os anos, a quantidade certa de marmoreio.
Os pecuaristas estadunidenses, mundialmente reconhecidos pela exportação de carne de qualidade, reforçam que o aumento do marmoreio da carne bovina de 1,5%, que é aquele marmoreio impossível de ser visto a olho nu, para 3,5% viabilizou elevar consideravelmente o sabor, a suculência e a maciez da proteína, principalmente quando ela é consumida depois de preparada na grelha. O que a suinocultura já aprendeu com a bovinocultura é que o marmoreio tem uma excelente herdabilidade, ou seja, uma alta resposta à seleção genética.
Norsvin Duroc é Topigs Norsvin
No mercado brasileiro, os suinocultores que procuram por um animal que entregue carne de qualidade e excelente marmoreio podem contar com o Norsvin Duroc. O Norsvin Duroc, da Topigs Norsvin, é um macho terminador perfeito para os produtores que visam baixos custos de produção, combinados com a qualidade da carne adequada para marcas premium e mercados de exportação.
O Norsvin Duroc representa o melhor de dois mundos: baixos custos de produção e garantia ao consumidor de carne de alta qualidade. Além disso, se destaca em eficiência alimentar, taxas de crescimento rápido e produção de animais robustos. Uma combinação única de eficiência e qualidade.
Para os próximos anos, a tendência de consumo estará relacionada à qualidade da proteína suína, com o brasileiro buscando opções de carne premium, mais elaborada, bem preparada, com cor e marmoreio, além do sabor, sendo essa a característica mais marcante da carne suína.