O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), divulgou o estudo anual apresentando as Projeções do Agronegócio – Projeções de longo prazo Brasil 2020-21 a 2030-31, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do MAPA, pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (SIRE/Embrapa) e pelo Departamento de Estatística da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com o Ministério, em 2031 o Brasil deverá produzir cerca de 34 milhões de toneladas de carnes de frango, bovina e suína, sendo, respectivamente, 55%, 29% e 16% do volume total.
No mercado interno, as exportações e os ganhos de produtividade, deverão ser os principais fatores de crescimento na próxima década, aponta o estudo. O avanço de inovações deve continuar permeando as atividades no campo, pois há grande atrativo para novas tecnologias.
A produção de carnes (bovina, suína e aves) entre 2020/21 e 2030/31, deverá aumentar em 6,6 milhões de toneladas, o que representa um acréscimo de 24,1%. As carnes de frango e de suínos são as que devem apresentar maior crescimento nos próximos anos: carne de frango (27,7%), suína (25,8%). A produção de carne bovina deve crescer 17% entre o ano base e o final das projeções.
Produtos para exportação
Para as carnes, haverá forte pressão do mercado internacional, especialmente de carne suína e bovina, embora o Brasil continue liderando o mercado internacional do frango. Do aumento previsto na produção de carne de frango, 71,4% da produção de 2030/31 serão destinados ao mercado interno; da carne bovina produzida, 64,0% deverão ir ao mercado interno; e na carne suína 73,8%. Deste modo, embora o Brasil seja, em geral, um grande exportador desses produtos, o consumo doméstico continuará muito relevante.
Referências: