25 anos de investimento em genética abre novas portas para a suinocultura do Brasil

As últimas duas décadas trouxeram para o setor brasileiro de suínos um processo intenso de profissionalização, pois foi nesse período que o mercado percebeu a importância da carcaça e também da valorização da carne magra.

“Esse processo fez com que o mercado buscasse por empresas profissionais em melhoramento genético de suínos. Isso porque o produtor precisava se adequar à nova demanda mundial que almejava um suíno de melhor qualidade, ou seja, uma carcaça que atendesse todas as necessidades do consumidor”, conta o diretor Geral da Topigs Norsvin, André Costa.

A Topigs Norsvin, líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de genética suína, chegou ao Brasil ainda como Topigs, em 1995, e trouxe como diferencial a introdução de animais SPF (Specified Pathogen Free). A empresa sempre prezou pelos cuidados com sanidade, por isso instalou suas granjas núcleos em regiões com baixas concentrações de suínos, como as cidades de Guarapuava (PR) e Rio Verde (GO). Essa ação visou preservar a saúde do rebanho, o que permitiu entregar aos suinocultores animais de alto valor genético e elevado status sanitário.

“Nesses 25 anos estamos trabalhando para atender prontamente as solicitações feitas pelo mercado, como aconteceu com a tipificação de carcaça. Ao longo do tempo, outras demandas foram surgindo com uma busca ainda maior pela produtividade, aumento da produção de leitões, altos índices de eficiência, crescimento e conversão alimentar”, detalha Costa.

Com o surgimento de um novo modelo de consumidor, mais exigente, detalhista e preocupado com a sustentabilidade, a Topigs Norsvin se dedica a atender esse público que pede, além da qualidade, animais que entreguem uma carne de excelente sabor, praticidade e diversidade de produtos, aproveitando todas as possiblidades de cortes produzidos a partir da carne suína.

“Para os próximos anos, acredito que aprofundaremos ainda mais essa tendência relacionada à qualidade da proteína, com o brasileiro buscando opções de carne premium, mais elaborada, bem preparada, com cor e marmoreio, além do sabor, sendo essa a característica mais marcante da carne suína”, prevê o diretor.

Carne suína brasileira carimba o passaporte

O Brasil é um grande player da suinocultura mundial e, de acordo com Costa, a expectativa para os próximos anos é de aumento da produção. “Temos uma demanda externa que pode crescer ainda mais, capitaneada cada vez mais pela Ásia, um mercado com foco na qualidade da carne e sabor”.

“Outro fator que coloca a carne suína brasileira em evidência é o resultado com sanidade”, salienta Costa, destacando que, quando comparado com outros países exportadores de suínos, o Brasil tem a melhor condição sanitária, sendo o único dentre os grandes produtores que não possui PRRS (Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos) e PED (Diarreia Epidêmica Suína).

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